Muita gente sabe que um dos filósofos mais estudados da Idade Média foi S. Tomás de Aquino e quem está “ligado” às questões da Igreja Católica ainda mais está atento. Pois bem não vou falar dele mas de um dos seus mais importantes professores: Santo Alberto Magno.
Este senhor alemão,de quem pouco se ouve falar, morreu com 84 anos em 1280 depois de uma vida religiosa e cientifica muito rica. Foi professor em Colónia, em Bolonha, em Paris e em mais outras universidades. Foi Bispo mas a sua humildade fê-lo pedir a resignação 3 anos depois após ter feito a reconciliação entre o povo e a sua diocese. Contrariamente ao ritual não quis andar a cavalo nas visitas aos seus conterrâneos e preferiu andar a pé pelo que chegou a ter a alcunha de “o botas”. Mas vamos explicar porque razão a Igreja Católica o fez “Doutor da Igreja” e a Ciência o chamou “Doutor Universal” e essa é a razão pela qual hoje estou a escrever isto.
A vida religiosa foi encaminhada junto dos ‘Dominicanos” e a sua vida cientifica onde pontificou a Teologia e a Filosofia – e aqui na Universidade de Paris foi professor do S. Tomás de Aquino cuja morte precoce o perturbou – teve o benefício dos seus escritos nas seguintes áreas: Física, Química, Astronomia, Meteorologia, Mineralogia, Zoologia, Botânica, Tecelagem, Navegação e Agricultura!!!.
À luz do pensamento da sua Igreja leu e teorizou a obra completa de Aristóteles e deixou trabalhos sobre a Justiça e o Amor.
Lembro que naquele tempo ainda não havia enciclopédias e a imprensa só foi inventada 200 anos depois e o “Sr.Google” 750 anos mais tarde e já não falo na “Inteligência Artificial”.
A Igreja Católica demorou quase 400 anos para o beatificar por Gregório XV e mais 300 anos para o elevar a Santo por Pio XI e passados 10 anos, isto é, em 1941 foi consagrado como Padroeiro dos Cientistas.