AL CAPONE – preso por fuga aos impostos

17 de OUTUBRO

DIA INTERNACIONAL da ERRADICAÇÃO da POBREZA.

Com ou sem pandemia é uma utopia. É uma pobreza falar nisto.

Em 1931, o gangster dos EUA, Al Capone foi condenado a 11 anos de cadeia por … fuga aos impostos. E lembrei-me que os nossos “gangsteres” não serão condenados a 11 anos de pena mas sim a 11 anos de julgamento e talvez sejam absolvidos no fim. É uma pobreza! 

Uma pobreza para a música foi a morte, antes dos 40 anos, do compositor e pianista polaco, Frederic Chopin em 1849, e para a literatura com a partida, aos 32 anos, do escritor e líder os comunistas americanos,  John Reed que nos deixou “Dez Dias que Abalaram o Mundo” e em 2005 morreu o meu primeiro guarda redes, “o maior”, para os meus 10 anos: Carlos Gomes, do Sporting. Também morreu em 1983 o escritor e sociólogo francês Raymond Aron. E depois de tantas mortes relatadas uma transladação de restos mortais que teve repercussão no ano de 1997: o médico argentino, morto na Bolívia acabou por ser sepultado na terra onde se fez herói, isto é, em Cuba e falo do Ernesto “Che” Guevara. Mas para compensar tanta pobreza há muita riqueza para a nossa memória em alguns nascimentos e vejamos alguns. Quem não viu mais do que uma vez “O Costa do Castelo”, “O Leão da Estrela” ( o Porto e o Sporting jogou-se hoje mas em Lisboa), “A Menina da Rádio”, “O Pai Tirano”, etc.? Pois bem o seu realizador Arthur Duarte nasceu em 1895. E do cinema passo para a música e em 1938 veio à luz do dia o vencedor do 1º Festival da Canção Portuguesa com a “Oração”, o António Calvário, e para os mais jovens um dos “rappers” mais importantes  o americano Eminen no ano de 1972. Na literatura trago dois aniversariantes, um dos EUA em 1915, o dramaturgo, casado e descasado com Marilyn Monroe, o Arthur Miller autor de “A Morte de um Caixeiro Viajante” e “As Bruxas de Salém” e um português o poeta António Ramos Rosa, que nasceu em 1924, que foi, entre muitos outros prémios, galardoado com o Prémio Camões de 1988. Em 1912 um Papa, Alberto Luciani nasceu para ser durante 33 dias o Papa João Paulo I, e no desporto o carismático moçambicano Mário Wilson em 1929 e deixei para o fim duas mulheres ainda vivas que fazem política. Uma portuguesa que nasceu em 1955 e foi eurodeputada, ministra, comissária europeia, etc. a portuense Elisa Ferreira e uma que já foi portuguesa e é moçambicana e que penso que seja a única mulher que é viúva de dois Presidentes da República de 2 países diferentes, Moçambique e África do Sul: Graça Machel que nasceu em 1945 e foi casada com Samora Machel e Nelson Mandela. 

Agora como é habitual no mês de Outubro vamos aos Nobel: o da Literatura de 1957 foi para  o francês Albert Camus autor de “O Estrangeiro” ou “A Peste”, e em 1985 repetiu-se a cena e o prémio ficou em França, desta vez em Claude Simon, autor de “Corpos Condutores”. 

E “A Insustentável Leveza do Ser” e “ A valsa do Adeus” do checo-francês Milan Kundera não recebeu o Nobel mas recebeu em 2007 o Grande Prémio da Literatura da República Checa. E quanto à Paz o Nobel de 1979 foi atribuído a uma Santa: a albanesa nascida na capital do Montenegro, Skoplje, Madre Teresa de Calcutá. 

Ah…é verdade ainda se lembram do Banco Mello e do Banco Pinto & Sotto Mayor? Grandes negociatas na reprivatização, lembram-se? Belo período do nosso país! Pois bem os 2 foram “engolidos” neste dia de 2000.

E também se lembram do “Jornal do Comércio”? Pois bem ele começou como representando a Folha Comercial da Praça de Lisboa, com o título de “Paquete Comercial” em 1852 mas no dia 17 de Outubro de 1853 toma o nome definitivo até fechar portas em 1988. Em 2015 voltou como mensal e com a promessa de vir a ser semanário.

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