GENERAL ERWIN ROMMEL – A Raposa do Deserto

14 de OUTUBRO

DIA MUNDIAL do CARECA, hoje em dia um pouco desactualizado quanto à razão pela qual foi instituído: homenagear os homens e as mulheres que assumiam a sua calvície sem usar perucas, capachinhos ou chapéus etc. De facto, nos dias de hoje, é até moda rapar o cabelo pelo que a intenção inicial esvaziou-se. Mas não faz mal haver um dia do Careca até porque dizem que é deles que elas gostam mais.

Hoje nasceu tanta gente famosa que quase não comento, só os relaciono. 1847 em V.N.Gaia chega o escultor Soares dos Reis, que tem nome de museu no Porto, e nos deixou “O Desterrado”, e em 1873, para quem gosta de futebol, nasceu o francês Jules Rimet que deu o nome ás Taças do Mundial, e em 1882 um político que é a “face” da República da Irlanda e da sua independência: Eamon de Valera, para 1890 temos o General Dwight Eisenhower comandante das forças aliadas na II guerra e Presidente dos EUA, e no ano de 1906 surge a filósofa alemã cujas frases aparecem muito na net, chamada Hannah Arendt que já criticava as ditaduras na sua obra “As Origens do Totalitarismo”, e em 1911 o político e herói vietnamita Le Duc Tho que recusou o Nobel da Paz de 1953 por não o querer receber com o Henry Kissinger, e em 1927 um “Santo” que não foi canonizado mas fez as nossas delícias televisivas e fez de James Bond no cinema: Roger Moore, e em 1930 o político congolês que gostava do nosso país Mobutu Sese Seku, e em 1938 a bela mulher do último Xá da Pérsia,  Farah Diba que sucedeu à também bela Soraya (o Xá tinha bom gosto) e, como a lista vai longa, em 1940 o cantor inglês que tem um negócio de vinha no Algarve o Cliff Richards, dos “The Shadows”. 

Em 1923 alguns anos após a Revolução Bolchevique a Rússia “acordou para a vida” e mudou finalmente o seu calendário do juliano para o gregoriano para acertar com o resto da Europa e do Mundo. E em 1926 o inglês Alan Alexander Milne criou um ursinho que ainda hoje alegra os mais pequenos: Winnie, The Pooh. 

Em 1944 a vida mudou para um grande militar e herói alemão que sendo herói da I guerra mundial se tornou famoso e respeitado até pelos seus adversários por ser um excelente estratega de guerra e que na II gtuerra teve vários êxitos mas que acabou por ser derrotado no norte de África, na segunda batalha de Al Alamein, e por via disso foi para a frente da Normandia. Foi, no entanto, relacionado com uma tentativa de atentado contra Hitler e por isso o Fürher o chamou e deu-lhe a escolher ser fuzilado ou suicidar-se para salvar a honra, já que era um herói militar. “A Raposa do Deserto”, como era conhecido o General Erwin Rommel,  optou por tomar uma pastilha de cianeto e teve funeral com honra de Estado tendo a sua morte sido anunciada como consequência de ferimentos recebidos na campanha da Normandia. Em 1947 o piloto dos EUA, Charles Yeager, fez o primeiro voo a ultrapassar a velocidade do som. 

Já falei duma recusa ao Nobel da Paz agora chega a vez dos que o aceitaram. Em 1964 o negro americano que teve um “sonho” recebeu o Nobel, chamava-se Martin Luther King e é conhecido pela célebre frase “I Have a Dream” na sula luta contra o apartheid americano, e em 1981 foi atribuído ao Alto Comissariado da ONU para os Refugiados, e o de 1986 foi para o romeno naturalizado americano o escritor sobrevivente do Holocausto,   Elie Wiesel enquanto o de 1991 foi parar à então prisioneira birmanesa Aung Sun Ski (hoje não sei o que dizer pois desde que tomou o poder em Myanmar – actual nome da antiga Birmânia – é acusada de perseguição ao povo Rohingya) e o de 1994 foi tripartido por Yasser Arafat, da Palestina e Shimon Peres e Yitzhak Rabin, ambos israelitas, Também morreu gente famosa e os que trago hoje são da arte dos espectáculos: 1959 foi a vez do actor galã de bigode famoso, o Errol Flynn, e em 1977 um também actor e ligado à música Bing Crosby e finalmente um senhor compositor e maestro que deixou muita saudade, o americano dos concertos para jovens e de grandes músicas do cinema: Leonard Bernstein.

Vou terminar com uma lembrança que roça a brejeirice se não se tivesse tratado de um assunto sério; em 1936 (florescimento do fascismo nalguma Europa) o Estado Novo publicou uma reforma do ensino liceal, o que terá sido legítimo, e o que é engraçado é a qualificação que a oposição à ditadura deu à publicação: “Arte de resolver policialmente o problema da ordem burguesa”. É giro, não é?

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