VASA ao fundo

O grande Afonso de Albuquerque, em 1511, conquistou mais um território para a Coroa: Malaca. E ficávamos por aqui mas vale a pena acrescentar que, dois anos, antes o Diogo Lopes Sequeira tentou o mesmo mas foi derrotado numa expedição em  participou o grande Fernão de Magalhães. E por falar neste navegador consta-se que foi neste dia que Carlos V de Espanha o autorizou a zarpar do porto de Sevilha para fazer uma viagem de circum-navegação no ano de 1519. Mas teve azar porque entre muitas descobertas que marcaram o seu nome na História em 1521 descobriu a Ilha dos Ladrões e foi o seu fim: mataram-no. Mas antes destes portugueses ilustres outro navegador Diogo Dias depois de dobrar mais uma vez o Cabo da Boa Esperança descobriu neste dia a Ilha de S. Lourenço, (a Igreja Católica festeja o dia de S. Lourenço)  no ano de 1500 em frente a Moçambique. Sabem qual é a Ilha de S. Lourenço? É a maior de África e a quarta do mundo em tamanho e hoje chama-se Madagascar onde a nação se chama Republica Malgache (Malgaxe). E estamos a falar de barcos, e na Suécia há um Museu dedicado a um barco de guerra que era a glória do país, construído no século XVII e que foi lançado ao mar em 1628. Era tão fabuloso que teve um Museu só para si: o Museu “Vasa”. O navio de guerra chamado “Vasa” navegou 20 minutos e afundou-se e foi retirado para o museu.  Deixemos o mar e com os pés firmes em terra vamos ao super Museu do Louvre que abriu portas em 1793 com o nome de Museu da República.

Hoje o registo civil tem registos de muitos famosos tanto a “ir” como a “vir”. Em 1912 foi a vez de chegar o escritor brasileiro Jorge Amado, o tal da “Gabriela”, e em 1814 na Alemanha nasceu um industrial que se mudou para a Suiça e fundou uma grande empresa. Henry NESTLÉ. Agora chegou a vez de dois escritores aparecerem ao mundo, o autor de “Finisterra” e “Uma Abelha na Chuva” Carlos Oliveira em 1921 e em 1932 o português que se assumiu moçambicano por nascer lá, o Rui Knopfli. E mais três famosos que chegaram neste dia são:  um actor brilhante que faz hoje 60 anos e anunciou que apanhou o covid-19 e por isso já andou de máscara, (coincidência) o “Zorro” o espanhol António Banderas; e um engenheiro civil que se formou em economia, natural de Beja e que hoje faz 50 anos, e   prestou um  grande serviço e prestígio ao país como Comissário Europeu, o actual administrador da Fundação Gulbenkian, Carlos Moedas e, finalmente, um “rejeitado” do Jorge Jesus que faz brilhar o seu nome pela Europa, primeiro no Mónaco e agora por Manchester e que nasceu em 1994 com o nome de Bernardo Silva. 

Quando eu nasci em 1946 a máquina de costura fazia 100 anos pois foi patenteada em 1846 por Elias Howe. E por falar na máquina de costura quem se lembra da costureira namorada do Vasco Santana e filha de António Silva a “Alicinha”(ai chega-chega, chega-chega a minha agulha…) da Costa do Castelo: Beatriz Costa que se estreou neste dia de 1923 na revista “Chá e Torradas”. Quem nos deixou em 1915 porque se alistou voluntariamente na I guerra mundial e “ficou” na frente turca, foi o cientista da área da física o inglês Henry Moseley que descobriu a relação entre o espectro do Raio X e o número atómico dos elementos e com isso revolucionou o modo de fazer a Tabela Periódica” de tal maneira que hoje podem ser acrescentados novos elementos sem ser preciso alterar as já existentes. Também nos deixaram dois políticos portugueses. Em 1983 o autor de “o povo é sereno” e “isso é só fumaça” o Almirante Pinheiro de Azevedo, e em 1999 o mentor principal do Programa do MFA o tenente-Coronel Melo Antunes. E finalmente morreu em 2004 com 102 anos o banqueiro James S. Rockefeller. Não foi por ser banqueiro que o trouxe para aqui, mas sim, e isso poucos sabem, porque ele foi medalha de ouro dos Jogos Olímpicos de 1924 em Paris na modalidade de remo. E vou terminar com outra medalha de ouro de campeão europeu dos 200 metros o português da Nigéria Francis Obikwelu.    

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