S. JOÃO XXIII – O Concílio Vaticano II

Antes de começar a falar do dia 3 de Junho tenho uma rectificação a fazer ao dia de ontem. Assim eu falei nas “Marchas de Pompa e Circunstância”  tocadas no Concerto de Ano Novo e isso foi um desConcerto, pois devia ter dito que são tocadas nos Concertos  Promenade, do Royal Albert Hall de Londres. De facto em Viena há também palmas mas para a “Marcha de Radetzky” de Johann Strauss I. ConSertado o desConcerto de ontem aqui fica o agradecimento ao meu amigo melómano cujo nome não digo porque ele fica muito vaidoso mas é meu Amigo.

Vamos dar uma volta ao hoje que será o 3 de Junho e como é o DIA MUNDIAL da BICICLETA até nos faz bem o exercício.

Descobri agora que a razão porque se fala tanto espanhol na Florida não é só pelos refugiados cubanos mas sim porque a mesma foi declarada em 1539 território castelhano.

E vou falar de música e desta vez sem me desconsertar perguntando quantos de vós não sabeis trautear uma ária da “Carmen”? Pois bem em 1875 morria o seu autor o francês George Bizet. Mas quem também morreu em 1924 foi o escritor mais importante da extinta Checoslováquia Franz Kafka que, apesar de morrer jovem, deixou uma importante herança até certo ponto filosófica nos seus romances “Processo” “Metamorfoses”, “Covil”, entre outras. Foi marcante..

Em 1926 depois do golpe de estado de 28 de Maio o Salazar foi nomeado no dia 3 como Ministro das Finanças mas ao fim de 2 semanas  o General Gomes da Costa substituiu-o no dia 19 pelo militar da Armada Comandante Filomeno Melo Cabral que ao fim de 3 semanas também foi substituído pelo General Sinel de Cordes. Durou 2 semanas o “treino” do Salazar para em 1928 agarrar a pasta e o poder que nunca mais largou. 

Ora bem, em 1946, o senhor Louis Reard um estilista francês resolveu homenagear uma ilha de corais onde os EUA faziam experiências nucleares e lançou um fato de banho de senhoras de duas peças separadas que fez desfilar pela 1ª vez um mês depois e assim apareceu no mundo o famosíssimo BIKINI.

Agora vou “matar” três homens famosos. Em 1963 partiu o Santo bonacheirão que promoveu o “Concílio Vaticano II”, um marco importante da modernização da Igreja Católica e que pela sua morte não viu acabar: S. João XXIII, Ângelo Roncalli.   

Em 1989 “saiu de cena” o líder da Revolução Islâmica que destituiu o Xá da Pérsia, Reza Palevi (o marido das mulheres bonitas Soraya e Farah Diba) e que o ocidente conheceu como Ayatollah Khomeini. Mais recente em 2001 acabou o filme da vida de um actor mexicano, sim mexicano, que toda a gente conhece pois tem mais de 50 filmes na carreira como por exemplo “As Sandálias do Pescador”, “Viva Zapata”, “Barrabás” etc. etc. mas que foi tornado inesquecível em “Zorba, o Grego”.

Quem não conhece a dança executada pelo soberbo ANTHONY QUINN?

Mas como para morrer é preciso nascer trago-vos aqui o nascimento de dois países: em 1917 nasce a Albânia e em 2006 nasce Montenegro, quase cem anos de diferença nas independências de dois países vizinhos. E também nasceu um craque do ténis mundial no ano de 1986 aqui ao lado na vizinha Espanha, o irreverente campeão da terra batida Rafael Nadal.

Acabo com chave de ouro pois uma distinta poetisa portuguesa trouxe de Espanha o prémio Rainha Sofia que lhe foi atribuído em 2003: como a Rainha é Sofia a premiada é a nossa “rainha da poesia” Sophia – de Mello Breyner Andresen. 

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