22 de AGOSTO
Ontem 21 de Agosto no reinado de D. João I era o ano de 1460, mas o Rei assinou uma carta régia dizendo que deixávamos de nos guiar pelo calendário da Era Hispânica (Era de César) e assim a seguir ao dia 21/08/1460 seguiu- o dia 22/08/1422, ou seja recuaram-se 38 anos. Claro que isto é tudo virtual e só existiu no papel porque na vida real seria giro encontrar pessoas que “ainda não tinham nascido”. Em 1485 terminou a Guerra das Rosas entre as casas de Lancastre e de York porque na Batalha de Bosworth o Rei Ricardo III foi morto e o Henrique VII tomou o poder. Ao que parece os EUA são através da imigração o país onde há a maioria dos Judeus e supõem-se que o primeiro emigrante judeu que chegou à Nova Amesterdão, hoje Nova Yorque, foi Jacob Barsimson, que desembarcou em 1654. É um judeu de nacionalidade portuguesa (talvez do Brasil) que embarcou no navio Pear Tree em Julho em Amesterdão e desembarcou em Nova Amesterdão em Agosto. No ano de 1862 a cultura ficou mais rica porque nasceu um bom pintor em França de seu nome Claude Debussy e em Itália nasceu um escritor que encheu os nossos olhos quando jovens: Emílio Salgari, o criador do “Sandokan”. E em 1908 foi a vez de nascer o grande fotógrafo francês do século XX Henri Cartier-Bresson. Em 1922 foi assassinado o revolucionário irlandês – hoje herói da República – aos 31 anos, chamado Michael Collins. Na música nasceu em 1928 o compositor alemão Karl Heinz Stockhausen. Agora cabe a vez aos que nos deixaram, e aqui ficam 2 nomes importantes: em 1942 deixava-nos o industrial português Alfredo da Silva, que se viesse cá abaixo ver o que fizeram ao grande império (CUF) que ele deixou, não acreditava e o outro nome também falava português e foi o Presidente da República do Brasil Juscelino Kubitschek de Oliveira criador da cidade de Brasília arquitectada por Óscar Niemeyer e que passou a ser a capital do Brasil a partir de 1960. Agora a política aparece em 1963 com o Senegal a interditar o seu espaço aéreo a Portugal por causa da guerra colonial, e em 1972 é a Rodésia a ser expulsa do Comité Olímpico por causa do apartheid. A Rodésia tinha-se independentado do Reino Unido à revelia e era dominada pelo ditador branco Ian Smith e mais tarde transformou-se em Zimbabwe. E o Zimbabwe teve desde 1980 até há pouco um ditador negro Robert Mugabe. Ao lado no Quénia, morria em 1978 Jomo Kenyata líder dos kikuyus onde pontificavam os “Mau-Mau” que assumiram a independência do Quénia no ano de 1960.
Em 2004 enquanto em Atenas o Francis Obikwelu batia o record nacional a correr os 100 metros e trazia para Portugal a medalha de prata na Noruega alguém também correu muito depressa a fugir do Museu de Oslo com os quadros “Madonna” e “O Grito” debaixo do braço sem pagar e sem o sistema de alarme ter tocado.
