NÓS SOMOS UM “TODO”

Eu estou habituado a ouvir discursos públicos em que as saudações começam ou acabam com a frase “Portugueses e Portuguesas” ou “Cidadãos e Cidadãs”, etc. e, acicatado por algumas publicações nas redes sociais, refleti um pouco sobre isso e achei oportuno fazê-lo hoje ou fazê-lo no próximo dia 25 por razões que explico adiante.

Uma cidadã não deixa de ser um elemento que faz parte do grupo de cidadãos da mesma maneira que uma portuguesa faz parte do grupo de seres humanos que têm como nacionalidade Portugal. Portanto eu penso que é redundante dizer aquelas frases quando tudo se reduzia a “Portugueses” e “Cidadãos” e ficava toda a população-alvo assumida independentemente das muitas designações de sexo ou sexuais que dizem que existe.  E aqui não estou a discutir a tal questão muito badalada da “identificação do género” mas sim a “Língua Portuguesa”. Claro que não serei tão inocente que ao trazer aqui este assunto não tenha um pouco do tema sobre a “problemática do género”, porque há dias vi nas redes sociais um vídeo que dizia: “todos, todas e TODES” e vi que uma universidade americana tinha no seu glossário (que já retirou mediante protestos) a definição de “um não-homem que se apaixona com outro não-homem” para designar as lésbicas. Mas no meio disto hoje descobri que a Igreja Católica está metida nisto!!!

É que eu encontrei no facebook que a igreja que eu professo tem como um dos Santos do dia de hoje (17 de Junho) ou do dia 25 de Junho o santo da cidade de Besançon em França: o São TUDE, bispo e mártir. TODES E TUDE!!! 

Brincamos, mas o “sumo” deste texto está na LÍNGUA PORTUGUESA na qual nós somos “TODOS” cidadãos e portugueses qualquer que seja a identificação que cada um respeitavelmente tenha de si próprio. 

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