Neste Mundial está a jogar-se futebol por 32 selecções nacionais entre as quais os antigos campeões do mundo: Brasil, Alemanha, Argentina, Inglaterra, França, Espanha e o primeiro de todos o Uruguai. Só faltou um campeão do mundo: a Itália.
Neste Mundial apostaram forte as organizações de activistas dos direitos humanos de muitos países embora com dez ou doze anos de atraso, mas toda a gente ficou alertada o que é bom e pode ser que altere para melhor o que lá se passa e assim todos os países possam continuar a fazer bons negócios com os locais e os turistas possam usufruir das maravilhas da técnica que entretanto foram construídas.
Vem a propósito os jogos do dia de ontem e conclui que a nossa Liga de Futebol é um belo trampolim para catapultar grandes valores no futebol europeu e mundial. De facto na nossa “cambada” que alinhou de inicio só Diogo Costa e Pepe estão ainda na nossa Liga estando os outros dispersos por Inglaterra, França, Alemanha e Espanha e nos suplentes também estava a Itália. Depois olhei o Brasil e vi no onze inicial 4 antigos jogadores dos dragões e um do Guimarães/Sporting e nos suplentes havia ex-dragões e ex-águias, o Uruguai apresentou-nos um titular e um suplente do Sporting e um titular ex-águias, na Argentina viram-se dois actuais águias e por aí fora. Será que por isto podemos olhar para a nossa Liga como tendo algum nível?
Bem mas eu não vinha falar disto mas sim dizer que afinal não foram só as 32 selecções que entraram em campo num campeonato sem a Itália. A Itália também entrou em campo e fê-lo de um modo que se tornou viral: através do seu cidadão de 35 anos, Mario Ferri, que ostentando a bandeira arco-íris, e uma camisola com dizeres contra a guerra da Ucrânia no peito e contra a discriminação das mulheres no Irão nas costas fez um hat-trick espectacular. Um só homem representou as grandes manifestações políticas que a superpoderosa FIFA proibiu acolitando o país anfitrião. Mas julgam que o dito “jogador” é um vulgar atleta anónimo? Estão enganados, ele tinha que ter nível para estar naquele estádio e, de facto, é um autentico “craque” da matéria com um curriculo de 15 internacionalizações!!! Sim que para entrar num campo com 88 mil espectadores e muitos milhões através das televisões e outras tecnologias e onde estava a exibir-se o, para mim, melhor do mundo Cristiano Ronaldo, ele tinha que ter um grande currículo.
Ah…falta-me dizer que fiquei feliz com a vitória de Portugal.