Hoje assisti a um dialogo muito curioso e que não resisto a reproduzi-lo tanto quanto possível.
Uma Senhora (A) acompanhada da sua filha adulta entra numa loja solidária de produtos usados e pergunta: qual o valor daquela pequena mesa redonda que está na montra? A Senhora (B) que a atende diz o valor e mostra em pormenor o produto porque as coisas usadas devem ser bem vistas por quem a adquire. A Senhora (A) aceita e pergunta se entregava em casa dela. A resposta foi que sim e só precisava de dar os dados para se fazer a entrega. E começa aqui o diálogo a que me referi com a Senhora a dar a sua morada e telefone para combinar horas de entrega:
(B) -Por favor o nome da Senhora?
(A) – Maria Odete.
(B) – Curioso em também sou Maria Odete! Desculpe, que idade tem?
(A) – Vou fazer 74 anos em Dezembro, sou de 1948!
(B) – Mais curioso ainda, eu faço em Outubro 74 porque também sou de 1948!
(A) – A minha mãe teve 10 filhos, lá no sertão brasileiro sem parteira nem médico e todos salvos, e morreu com 104 anos!
Aqui o tom da resposta (B) mudou – A minha mãe, cá na cidade, morreu no meu parto com 18 anos.
Mas ficaram ambas felizes porque as famílias carenciadas cá da terra receberam mais uma ajuda.