Santa Beatriz da Silva, uma santa portuguesa

17 de AGOSTO

Hoje a Igreja Católica festeja uma Santa portuguesa que nasceu na terra do grande ser humano e industrial, Rui Nabeiro, em Campo Maior. Esta Santa tem uma história interessante porque foi levada para Espanha a acompanhar a Rainha, mas ia acabando mal porque era muito bonita e a Rainha tentou mata-la por ciúmes. É uma história interessante e ela, sem pandemia, usou máscara desde que se salvou de morrer até ao fim da vida. Quando morreu todos ficaram admirados com a sua beleza que estava intacta apesar de ter 60 anos. Há uma Paróquia com o seu nome na cidade de Lisboa: Santa Beatriz da Silva.

E já que falei de uma santa agora digo-vos que em 1710 morreu o, talvez melhor, escritor de literatura barroca portuguesa, o Padre Manuel Bernardes. Mas este dia fica assinalado nas nossas letras porque o introdutor do simbolismo na nossa literatura, o poeta Eugénio de Castro morreu em 1944, deixando-nos entre outros “Canções de Abril”, sem saber que ia haver canções em Abril na Revolução dos Cravos. E nisto de morrerem poetas não fico por aqui porque em 1987 morria um dos maiores do Brasil, Carlos Drummond de Andrade que nos deixou “Morte e Vida Severina”. E deixo a literatura com o nascimento, em 1932, do Prémio Nobel de 2001, o britânico nascido nas Caraíbas, nas Ilhas de Trinidad e Tobago. 

Vou virar para as independências e, em 1945, Mohammad Hatta e Sukarno anunciam que a Holanda perdia a sua colónia Indonésia para os naturais. Como curiosidade quem assumiu a Presidência foi o javanês Sukarno que não tinha sobrenomes como era habitual na Ilha de Java. Nos tivemos a “simplesmente, Maria” mas eles tiveram como Presidente da República o “simplesmente, Sukarno”. Ora isto era perigoso cá, se o nosso Presidente fosse “simplesmente, Marcelo”, logo hoje que faz 114 anos que nasceu Marcelo Caetano que não sendo seu padrinho é a ele que se deve o seu nome. Dois generais dois caminhos de evidência no mundo são o Napoleão Bonaparte que mandou invadir Portugal mas neste dia foi derrotado na batalha da Roliça, ali para os lados do Bombarral, em 1808 na 1ª invasão e passados 7 anos, depois de cair em desgraça, chega à Ilha de Santa Helena, lugar do seu desterro, mas ao que parece com bastante dignidade, e o outro foi Charles De Gaulle, que em 1945 assumiu a Presidência da França no pós-guerra e, num acto de muita nobreza, comutou a pena de morte do “traidor” na II guerra mas que tinha um passado de herói militar na I guerra, o Marechal Pétain, em prisão perpétua. Em 1850 morreu o grande libertador da América do Sul, o José de San Martin.

Vamos para a vida artística. Nós sabemos que uma ópera é sempre atribuída ao seu compositor musical e sabemos também que é um teatro musical com uma história que alguém escreveu. Pois bem estes autores são quase sempre anónimos, isto é, são os “parentes pobres” das óperas. Tudo isto porque em 1838 morreu o italiano Lorenzo da Ponte que foi autor do “libreto” de 3 óperas do austríaco W. A. Mozart.: “As Bodas de Figaro”, “Don Giovanni” e “Cosi Fan Tutte”. E já que estamos na ópera chegamos a 1870 onde em Bayreuth (Baviera) era estreada uma ópera de Richard Wagner a última de uma tetralogia a que chamou “O Anel dos Nibelungos” baseadas na mitologia nórdica. E aqui Wagner é o autor dos “libretos” e da música. Ele queria apresentar tudo como uma ópera só, mas isso só foi possível 6 anos depois, novamente em Bayreuth. As quatro óperas são “O Ouro do Reno”, “A Valquíria”, “Siegfried” e “O Crepúsculo dos Deuses”. Aligeirando a música, neste dia os Beatles deram em 1960  o seu primeiro concerto em Hamburgo. No cinema em 1939 estreou-se um filme que faz parte dos clássicos de sempre “O Feiticeiro de Oz” com a Judy Garland e neste dia em 1893 nasceu uma grande atriz da primeira metade do século XX a americana Mae West e em 1943 nasceu o “Touro Enraivecido”, “Taxi Driver”, “O Cabo do Medo” ou “O Caçador”, isto é, um grandíssimo actor que se chama Robert De Niro.

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