ESCOLHAS….DEMOCRÁTICAS

Apesar do título não venho falar de política, venho falar de pessoas.

Fui ver qual a população de dois países conhecidos pela extensão do território e pelo elevado número de cidadãos: os Estados Unidos da América e os Estados Unidos do Brasil (hoje República Federativa do Brasil) ambos das Américas, um do norte e outro do sul. E segundo a net os EUA tinham 331 milhões de pessoas e o Brasil um pouco mais modesto com os seus 214 milhões.

E pensei que nem todos seriam eleitores pelas mais diversas razões e também nem todos seriam elegíveis para qualquer cargo. E como não teria, por certo, a hipótese de saber os números certos resolvi que só seriam eleitores e elegíveis 2/3 de cada população. Ou seja 220 milhões nos EUA e 142 milhões no Brasil (no Brasil agora votaram cerca de 120 milhões) eram eleitores que iriam fazer as suas escolhas e tinham que escolher um deles para Presidente da República. Se fosse no desporto nos EUA escolheriam provavelmente entre o Michael Jordan (basquetebol) ou o Tom Brady (futebol americano) e no Brasil entre o Pelé (futebol) ou a Rebeca Andrade (ginástica olímpica) isto é escolheriam a “nata”, mas infelizmente não é desporto mas sim política e aqui é que é o meu espanto: entre tantos milhões elegíveis não havia um americano capaz de ser escolhido em vez da dupla Donald Trump/Joe Biden e no Brasil não haveria ninguém para ser eleito a não ser Bolsonaro/Lula? 

Os americanos e os brasileiros têm o direito de escolher o seu Presidente em liberdade e assim o fizeram. 

De facto a democracia diz que o povo é soberano nas escolhas e a verdade é que eu vivo em democracia e já tive neste século que democraticamente “engolir” o meu “sapo presidencial” e o pior é que em Portugal quando se trata de Presidenciais o sapo é sempre de longa duração. 

Como avisei no principio não analiso a política deles mas sim as qualidades demonstradas pelas pessoas (no meu ponto de vista) e pergunto a mim próprio se nesses países não haveria ninguém com mais nível.  Mas deixo um aviso: só olhei estes dois países porque são grandes e relevantes mas é quase certo que devem existir muitos mais exemplos em que tem de se escolher entre o “mau” e o “mau” candidato.

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