É engraçado que haver um dia dedicado ao ANIMAL é quase como tirar a conclusão de nós gostamos dos animais e/ou os animais gostam de nós. Agora vamos aproveitar para lançar a confusão nos espíritos de cada um.
Eu não sou nem deixo de ser adepto da política do PAN. Está feita a declaração de que não quero ser mal interpretado. Mas vamos ao que tenho para escrever sobre isto.
Um elefante é um animal e um rato é um animal. As gaivotas são animais e os canários são animais. Os tubarões são animais e as sardinhas são animais. As borboletas são animais e as melgas são animais. Mamíferos, aves, peixes e insectos, tudo animais. Estamos a ver o dia do ANIMAL pelo prisma de gostarem de nós e nós deles.
O que faríamos perante um elefante: fugíamos, e perante o rato: no cinema íamos para cimo dum banco mas na vida real dávamos-lhe queijo numa ratoeira. E perante uma gaivota: ou ela nos atacava ou atacávamo-la nós e ao canário metíamo-lo numa gaiola. E ao nadar perto de um tubarão: ai Jesus! e junto às sardinhas tentaríamos trazer alguma para o almoço. E as belas borboletas: brincávamos atrás delas com alegria e com as melgas: fugíamos delas “como o diabo da cruz”. Vejam só como o nosso comportamento varia perante determinados animais e como varia o deles perante nós. E eu não falei de como alguns animais como os leões, os lobos, os pumas e outros mais nos tratam quando estão com fome porque nós também tratamos assim os porcos, as galinhas os bois, as sardinhas e as lagostas e companhia. E agora…em que ficamos…será dia de TODOS os animais? Vamos festejar o dia dos animais maus? Mas atenção os animais maus são animais. Se são animais temos que os festejar também.
Pronto…acabou a brincadeira. Eu fiz este exercício para vos mostrar de um modo muito pouco cuidado e pouco técnico até, como funciona o “POPULISMO” que tanto grassa na política e na boca dos comentadores políticos e desportivos e até nas sondagens e nas análises de estatística: mistura-se “alhos com bugalhos” mostram-se evidências de coisas não comparáveis se queremos elogiar ou derrubar os opositores e responde-se a perguntas com outras perguntas e como diz o povo no fim “quando não há pão todos ralham e ninguém tem razão”.
Agora desculpem, eu não tenho animais mas gosto de alguns e, de todos, o que mais me faz sentir carinho é aquele que levou a Nossa Senhora e o Menino Jesus para o Egipto e fez as delícias do meu Padroeiro, o S. Francisco de Assis que se comemora hoje: o meigo, teimoso e inteligente BURRO. É o dia do meu Santo, é o meu dia, porque eu sou um ANIMAL e se calhar como perguntava o Scolari: “e o BURRO sou EU”?
