02 de NOVEMBRO
DIA de FIÉIS DEFUNTOS ou DIA de FINADOS, mas também é o DIA INTERNACIONAL PELO FIM da IMPUNIDADE dos CRIMES CONTRA os JORNALISTAS.
As datas mais antigas são o nascimento, em 1755, da Arquiduquesa da Áustria que teve a sorte e a desgraça de casar com Luís XVI, e que acabou na guilhotina, a bela Maria Antonieta.
Hoje o Boavista foi muito deselegante pois no dia em que o fundador do Benfica, Cosme Damião nasceu em 1884, ofereceu três golos como prenda de anos. E no mesmo dia, hoje, o “pai” do novo Estádio da Luz morreu. Com estas desgraças todas para os encarnados em dia de finados o Estado Português decretou dois dias de luto!!!
Corria o ano de 1866 quando o açoriano Antero de Quental escreveu uma carta ao escritor cego António Feliciano de Castilho à qual deu o nome de “Bom Senso e Bom Gosto” e que foi o rastilho para a chamada “Questão Coimbrã” uma guerra entre os escritores da Academia Lisboeta ligada ao Romantismo e os da Academia Coimbrã ligada ao realismo e que foi uma troca de “piropos” bastante inflamada e condimentada. E já que falamos de escritores portugueses, lembro o nascimento de um amarantino famoso – ao lado do pintor Amadeo de Souza-Cardozo – que escreveu o notável “A Arte de Ser Português” e além de poeta, como prosador fez uma série de biografias romanceadas nomeadamente de S. Paulo ou Santo Agostinho, Napoleão ou Camilo e chamou-se Joaquim Pereira Teixeira de Vasconcelos, mas assinou sempre como Teixeira de Pascoaes.
E como sempre tinha de ser nos EUA que em 1895 se disputou a primeira corrida de automóveis. Não sei qual a velocidade “supersónica” dos bólides mas arrisco 25 Km/hora para o vencedor. Estarei a exagerar?
Foi já em 1906 que nasceu o realizador italiano que nos ofereceu “Rocco e os Seus Irmãos” ou o “O Leopardo”, de seu nome Luchino Visconti.
Mas hoje é dia de notícias de literatura e assim nasceu em 1911 o Nobel de 1979, o poeta grego Odysseus Elytis, e em Lisboa, no ano de 1919, o engenheiro Jorge de Sena, que além de escritor foi professor e investigador, casado com D. Mécia Lopes, (cidadã Matosinhense, filha do professor Armando Leça) e que “graças” ao Estado Novo teve de fazer a sua carreira toda na parte inicial mas essencialmente nos EUA, e que nos deixou “Sinais de Fogo”. E em 1950 morria o irlandês escritor e dramaturgo Bernard Show, autor de Pigmaleão e um interventor político trabalhista. No mesmo ano que nascia o 111º Imperador da Etiópia Hailé Selassié no ano de 1930 a fábrica Du Pont anunciava o fabrico da primeira borracha sintética. Depois da invenção da roda terá sido a reinvenção do pneu. Em 1956 a pintura francesa perdeu côr com a morte do “mestre da côr”, o pintor Henri Matisse. E mais um episódio da revolução sufocada dos húngaros antes do esmagamento pelos tanques soviéticos: na ONU a Hungria renuncia ao Pacto de Varsóvia mas a URSS veta o pedido no Conselho de Segurança e escolhe Janos Kadar para tomar conta do poder. Em 1964 na Arábia Saudita o Rei Saud perdeu a “saúde” porque o meio-irmão resolveu fazer um golpe de estado e ficou-lhe com o trono: o novo Rei Faiçal. Isto não são coisas que se fa(i)çam à família!!! Quem também foi assassinado foi o escritor e realizador italiano – algo controverso e a sua morte também – Pier Paolo Pasolini. E numa altura em que os EUA e o mundo estão de olhos abertos à eleição para a Casa Branca, neste dia de 1977 foi eleito o Jimmy Carter (Nobel da Paz) e lembram-se quem foi o seu vice-presidente? Foi o adversário derrotado pelo Ronald Reagan nas eleições seguintes: Walter Mondale. E em 2004 foi eleito o George W. Bush, o tal que “garantiu” as armas de destruição maciça do Iraque que “vendeu” ao Barroso, Aznar e Blair nos Açores que levou Dick Cheney para a vice-presidência.
Entretanto em Portugal foi publicado no ano de 1983 o diploma que enquadrou pela primeira vez o tão falado em 2020, “lay-off”.
E para acabar foi proposta no seio da CPLP pelo então Presidente do Brasil, José Sarney, em 1989 o Instituto Internacional da Língua Portuguesa que no entanto só viria a ser concretizado em 2002.