O MILAGRE DO SOL – Outubro de 1917

13 de OUTUBRO

DIA MUNDIAL do ESCRITOR e INTERNACIONAL da REDUÇÃO de CATÁSTROFES. 

Em 1666 morreu um escritor português que nos deixou ‘Obras Métricas” e “Carta de Guia de Casados” chamado D. Francisco Manuel de Melo. Será que ele era casado? E se sim, terá seguido o Guia? Uma instituição da cidade do Porto – que me parece que está adormecida, injustamente – nasceu em 1882 e chegou aos nossos dias: a Associação de Jornalistas e Homens de Letras. Em 1917 na Cova da Iria na última aparição, a sexta, relata-se um “milagre do sol”. E em 1921 no mesmo local realizou-se a primeira missa campal. Em 1919 o Nobel da Literatura de 1917, o dinamarquês Karl Gjellerup que nos deixou “Os Amigos de Deus”, morreu. Nasceu em 1921 um famoso actor e cantor do cinema francês Yves Montand e em 1925 a Inglaterra via nascer a sua “Dama de Ferro”, Margaret Tatcher. Em 1941 nasceu o músico americano que, depois de fazer durante muitos anos um duo sempre nos tops da música ligeira mundial, “Simon & Garfunkel”, resolveu fazer uma carreira a solo: Paul Simon. “Sound of Silence”, Mrs. Robinson” ou “Bridge Over Troubled Water” são músicas do duo que não são fáceis de esquecer.

Em 1955 morria em Balazar, Póvoa de Varzim, Alexandrina Maria da Costa que foi beatificada em 2004 pelo Papa São João Paulo II, e que é venerada por muitos populares no Santuário lá construído. Em 1968 morreu o poeta brasileiro Manuel Bandeira. 

Em 1973 a selecção nacional de futebol alinhou pela última vez com o seu herói Eusébio que ao despedir-se deixou registos que pareciam difíceis de bater. Passaram anos e apareceu, discretamente, um açoriano, Pauleta, que quase não jogou em Portugal, e bateu alguns recordes dele e agora tudo isso foi banalizado pelo fenómeno Cristiano Ronaldo. O que teria sido Eusébio se vivesse com as tecnologias dos dias de hoje e tivesse a mentalidade do CR7? 

Vamos aos Nobel mais uma vez, com os da Paz em primeiro lugar. Em 1980 foi atribuído ao arquitecto argentino Adolfo Perez Esquível, cofundador da Assembleia Permanente dos Direitos Humanos, e o de 1982 para o delegado da Assembleia Geral do Desrmamento da ONU, o mexicano Alonso Garcia Robles e finalmente o de 1987 que foi, outra vez para um latino-americano, o Presidente da Costa Rica Óscar Árias pelo seu trabalho para a pacificação na América Central (Plano Árias). E agora vou acabar com o anúncio dos Nobel da Literatura dos anos de 1988 que foi entregue pela primeira vez a um escritor árabe, o egípcio Naguib Mahfouz que nos deixou a “A Viela de Midaq”, e de 1994 que galardoou o japonês Kenzaburo Oe autor de “Um Eco do Céu” ou “Dias Tranquilos” e para acabar o de 2005 que ficou nas mãos do dramaturgo inglês Harold Pinter autor de muitos êxitos teatrais de que se destaca “A Festa de Aniversário”.

E como católico o mais importante do dia foi ser o dia de FÁTIMA.

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