Três vezes ROSA MOTA – a Senhora Maratona

02 de SETEMBRO

Há dias falei aqui do incêndio do Rossio e o pavor que foi. Sabemos que Nero incendiou Roma e já tivemos o filme Paris já está a arder. Falta Londres. Falta não porque em 1666 o incêndio de Londres durou 3 dias consumiu mais de 13 000 edifícios entre os quais a importante Catedral de S. Paulo que foi reconstruída depois. Para agrado de uns e desagrado de outros em 1876 nasceu em Lisboa um dos pioneiros do Socialismo em Portugal: José Fontana.

Em 1937 morreu o pedagogo francês que incluía na sua pedagogia o desporto como atividade social e física, Pierre de Coubertin que foi o “pai” dos Jogos Olímpicos da era moderna. Em 1945 o Japão, a bordo do Missouri assina a capitulação na II guerra mundial, e no mesmo dia, ali ao lado o general Ho Chi Min proclamava a independência do Vietname e passados 24 anos no mesmo dia morria aos 79 anos. Em 1951 o primeiro ministro do Irão nacionalizou o petróleo que estava na mão dos ingleses e passados uns tempos o ocidente “arrumou com ele” e colocou o Xá Reza Pahlevi à frente dos destinos do Irão (Pérsia). Era um rebelde. Outro rebelde foi o General da Força Aérea Craveiro Lopes que recusando a submissão a Salazar não teve mandato renovado na Presidência da Republica e que morreu neste dia de 1964. Em 1973 saía da cena dos vivos o escritor J.R.R. Tolkien autor da saga “O Senhor dos Anéis”. E em 1985 surgiram as milagreiras máquinas de fazer notas em Lisboa e no Porto: o Multibanco. E em Split na Croácia a nossa Rosa Mota pela terceira vez foi a campeã da Europa da Maratona. Em 2001 foi a vez do coração parar de vez ao cirurgião sul africano Christian Barnard que foi o primeiro a fazer um transplante de coração humano. E também na medicina em 2006 a Universidade do Porto apresentou um projecto inovador em Portugal: a criação do primeiro banco público de esperma e óvulos. E agora vem a música com dois desaparecimentos em Portugal um em cada género musical. Em 2009 calou-se para sempre a cantora que na minha meninice se distinguia com uma voz muito clara cantando “Figueira da Foz” ou o “Ó Zé aperta o Laço” a Maria Clara. Em 2012 o talvez mais importante compositor contemporâneo Emmanuel Nunes que fez grande parte da sua vida no estrangeiro e a quem foi atribuído o Prémio Pessoa. 

E termino com a medalha de ouro de canoagem em K2 500 com a vitória no campeonato do mundo disputado na Alemanha do par Emanuel Silva e João Ribeiro. 

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