25 DE SETEMBRO
A composição musical neste dia perdeu um artista e ganhou outro. De facto, em 1849 morria o austríaco Johann Strauss e em 1906 nascia o russo Dmitri Shostakovich, mas também a literatura teve o mesmo resultado pois em 1897 nascia o americano William Faulkner, Prémio Nobel em 1949 e Pulitzer em 1955 e 1962, mas no ano de 1970 morria o alemão Erich Marie Remarque autor de “uma Noite em Lisboa” ou “A Oeste Nada de Novo”.
Neste dia o Estado Novo cria um Secretariado de Propaganda Nacional, dirigido por António Ferro destinado a coordenar as acções de publicidade do governo e que mais tarde mudou o nome para SNI Secretariado Nacional da Informação, situado no Palácio Foz em Lisboa, corria o ano de 1933.
Contra o Estado Novo começava neste dia em 1964 a luta armada em Moçambique com uma proclamação da Frelimo.
Em 1983 a Sé Catedral de Angra do Heroísmo, Patrimônio Mundial da Unesco, foi vítima de fogo posto.
No cinema também houve um nascer e um morrer conhecidos, pois o “Olho Vivo” (Get Smart) que venceu 3 Emmys era interpretado por Don Adams que morreu em 2005 e no ano de 1944 nasceu o filho do grande actor Kirk Douglas e que é também um grande actor de nome Michael Douglas, casado com a bela Catherine Zeta-Jones.
Em 1993 Portugal encheu-se de orgulho porque na Guiana Francesa, no seu Centro Espacial de Kourou, foi lançado através do foguetão Arianne o satélite português POSAT I, que teve 60% de investimento do Estado e 40 % de empresas portuguesas num investimento total de 5 milhões de euros (conversão de escudos), e que foi coordenado pelo Prof. Fernando Carvalho Rodrigues, por isso chamado de “pai” do primeiro satélite português. No dia de hoje de 2011 morreu a primeira Prémio Nobel da Paz (2004) de um país africano, a queniana activista ambiental, Wangari Maathai e ao mesmo tempo na Catalunha realizou-se a última tourada pois a partir daí foi proibida na região catalã. Proibição de touradas em Espanha é uma coisa tão surpreendente (eu não gosto de touradas nem ao vivo nem na televisão) que eu acho que o grande escritor americano Ernst Hemingway, se ressuscitasse, fuzilava todos os políticos que a proibiram