13 de AGOSTO
Mais um dia de peregrinação a Fátima dedicada, em especial, aos emigrantes.
Em 1521, na senda das conquistas dos espanhóis na América Latina, o célebre Cortez toma a capital do povo Azteca: Tenochtitlán que hoje é a Cidade do México.
Nós conhecemos os bordados de Richelieu, mas os franceses em 1624 passaram a ter como primeiro ministro um cardeal, e que cardeal o Richelieu. Falamos de França e em 1863 morreu um pintor francês bem conhecido da era do romantismo, o Eugène Delacroix.
Os chineses do século XIX já eram muito práticos e assim escolheram uma cidade Tien Tsin para assinar Tratados com outros países, e começou a fazê-lo em 1858 e anos seguintes, e a Portugal também saiu um Tratado de TienTsin, o de 1862 em que a China reconhecia a plena soberania de Portugal sobre a cidade a oeste da foz do Rio das Pérolas, a Cidade do Santo Nome de Deus de Macau, cujo padroeiro é o São João Baptista. Pela “Janela Indiscreta” do ano de 1899 nascia o realizador de “Os Pássaros” ou “Psico”, Alfred Hitchcock, e em 1910 morria a impulsionadora das padrões de modernização da enfermagem a grande Florence Nightingale. E quem é fã da mitologia grega – não é o meu caso – hoje festeja a deusa HECATE. Não sei se é por causa dela que existe a palavra “hecatombe” porque ela era deusa de uma série de coisas (deusa dos sete ofícios) mas uma das funções era a Deusa da Bruxaria!!! Em 1926 nasceu uma incontornável personalidade do nosso contemporâneo, amado por uns e odiado por outros, um homem que eu admiro: “El Comandant” FIDEL de CASTRO. Quem não morria de amores por ele foi o militar português que foi um “erro de casting” dos militares de Abril e que morreu em 13 de Agosto de 1996: Marechal António de Spínola.
No fabuloso ano de 1946 morreu um escritor britânico que foi o autor de uma vasta obra de que se destaca “A Guerra dos Mundos” e um livro que deu origem a uma série de episódios na televisão a preto e branco que me deliciou “O Homem Invisível”. Em 1898 os EUA capturam Manila aos espanhóis e ficam-lhe com as Filipinas, e em 1940 foi a vez da Rússia anexar a Estónia cuja capital é Tallin. E enquanto nestes dois casos se perdeu a liberdade em 1960 a França deu liberdade ao aceitar a independência da República do Centro-Africana, cuja capital é Bangui. Em 1961 a cidade de Berlim começa a ser retalhada pela construção do Muro de Berlim que durou 30 anos até ser derrubado e ter ajudado a mudar o rosto da Europa. Agora depois falar da independência de uma colónia europeia em África e do derrube de um Muro vou transcrever uma parte de uma notícia que diz bem o que foi a nossa política africana dos anos 60, quando todos ou quase todos os países europeus deram a independência às suas colónias, nós ficamos “orgulhosamente sós” a desfazer famílias, a causar mortos, feridos e traumatizados física e mentalmente:
“!3 de Agosto de 1968 – A ONU contabiliza perto de meio milhão de refugiados da Guerra Colonial. 300 mil cidadãos angolanos no Congo-Kinshasa, 61 000 guineenses no Senegal e 122 000 moçambicanos na Zâmbia e na Tanzânia a receberem apoio humanitário das Nações Unidas.” Citei.
Vou finalizar a dar os parabéns ao grande campeão do mundo de canoagem Fernando Pimenta que faz hoje 31 anos.