NELSON MANDELA – INVICTUS

Vamos olhar para o dia 18 de Julho com chegadas e partidas e com episódios pouco fascinantes mas que foram reais e por isso vamos lembra-los

Começo por Henrique VIII que resolveu cortar o poder ao Papa assumindo ele esse poder passando a liderar a Igreja de Inglaterra a que chamamos Anglicana.

Em 1817 morria uma jovem inglesa que escreveu alguns livros de sucesso levados ao cinema o que a tornou mais lida ainda. Os seus livros de renome são “Orgulho e Preconceito” e Sensibilidade e Bom Senso”. Chamava-se Jane Austen.

Depois em 1870 acontece o “Concílio Vaticano I” e dele sai o dogma da “infalibilidade do Papa” Note-se no entanto que este dogma é restrito às “questões e verdades da fé e moral” e foi promulgado pelo Papa Pio IX.

E como neste dia de 1918 na África do Sul nasceu um homem com um H muito grande a ONU instituiu que hoje é o DIA INTERNACIONAL NELSON MANDELA.

Depois duas datas fascistas: publicação do livro “Mein Kampf” hoje uma bíblia dos radicais de extrema direita em 1925,  e em 1936, depois da sublevação dos militares em Melilla, o Generalíssimo Francisco Franco também sublevou as suas tropas em Ceuta, a que depois se juntaram as forças das Canárias, antes de avançarem para fazer a guerra civil no território continental em que morreu muita gente anónima.

Em 1610 não foi um anónimo a “partir” porque o pintor italiano Caravaggio deixou muito boa obra e em 1697 deixava-nos outra personalidade bem conhecida e de altíssimo valor, o jesuíta Padre António Vieira que deixou Sermões para todos (incluindo uns ignorantes recentes) e “até aos peixes”. No mesmo dia, na área da música portuguesa, em 1929 nascia um grande pianista de seu nome Sequeira Costa e morria em 1988 o grande compositor e regente Joly Braga. Santos. O Brasil neste dia perdeu duas figuras valiosas na área das letras, em 1987 morria  Gilberto Freyre que também era sociólogo e é dos mais premiados de sempre no seu país e em 2014 o João Ubaldo Ribeiro que havia ganho o Prémio Camões no ano de 2008.  Há dias falei-vos do nascimento de um empresário famoso e hoje falo-vos de outro: em 1950 nascia o proprietário da Virgin, o inglês Richard Branson. 

Em 1973 ainda no consulado de Marcelo Caetano e com António de Spínola a Comandante em Chefe e Governador da Guiné Portuguesa, o PAIGC reúne o seu II Congresso em Fulamor e nomeia Secretário Geral  Aristides Pereira (depois do assassinato de Amílcar Cabral) e prepara a declaração da Independência que será assumida dois meswes depois, em 23 de Setembro seguinte em Madina do Boé onde Luis Cabral será o Presidente. Tudo isto em território português. Este acto levou à substituição de Spínola pelo General Bettencourt Rodrigues.

Vou terminar por hoje com uma pergunta: quem foi José de Azeredo Perdigão? 

Para não esforçarem muito a vossa memória digo-vos que foi quem concretizou um sonho e zelou bem por ele desde o primeiro dia em 1956 até á sua morte em 1993. O sonho do “Senhor 5% do Petróleo”, o arménio mais amigo de Portugal, o Senhor Calouste Gulbenkian. Gulbenkian idealizou a criação da Fundação com o seu nome e o seu advogado preparou a escritura da sua constituição, assinada solenemente no dia 18 de Julho de 1956. Depois de Azeredo Perdigão já foram presidentes o Prof. Ferrer Correia (reitor da U. Coimbra), Vitor Sá Machado (Ministro dos N. Estrangeiros)  já falecidos, Rui Vilar, Artur Santos Silva e actualmente Isabel Mota. Como nota final: o negócio do petróleo ou já foi ou está em vias de alienação.   

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