BOMBEIROS – esses heróis!

Ontem,  dia 4, Portugal saiu da emergência e caiu na CALAMIDADE.

É curioso que baixou o nível da gravidade e a mim parece-me mais grave o significado de Calamidade que o de Emergência. A mim a palavra emergência dá-me a ideia de surpresa ou de necessidade de reacção rápida enquanto a palavra calamidade me sugere que houve um desastre, uma catástrofe, etc. Portanto felizmente – e parece ironia – a calamidade é mais leve que a emergência. Mas porque razão trouxe aqui a emergência e a calamidade? Porque entre os muitos que nos acodem nas emergências e nas calamidades estão sempre, mas sempre na primeira linha de combate, os BOMBEIROS, e hoje é o DIA INTERNACIONAL DO BOMBEIRO.

Merecem a nossa homenagem e merecem ser o inicio deste trabalho.

A primeira notícia deste dia 4 de Maio vem de 1949 com um desastre aéreo que ocorreu quando um avião se esbarrou com a cúpula de uma basílica, muito próximo de Turim, quando regressava de Lisboa. Nele morreu, entre outros, toda a equipa de futebol que tinha ganho os últimos seis campeonatos italianos: o Torino. Tinha vindo a um jogo amigável. 

Em 1961 apareceu numa publicação pela 1ª vez em Portugal, o francês mais conhecido em todo o mundo – MR. ASTERIX. Se ele fosse real o Covid-19 que se pusesse a milhas, “pour toutatis”!!!

Em 1980 morreu o Sr. Josip Broz com 99 anos, e que foi conhecido e respeitado em quase todo o mundo com o nome de Marechal Tito. Era filho de um croata e de uma eslovena, nasceu no, ao tempo, território do Império Austro Húngaro, governou 27 anos em Belgrado e combateu na I guerra mundial, e na revolução russa de onde saiu como comunista para o seu território natal que agora já se chamava Jugoslávia.

Aí enfrentou a II guerra mundial formando os resistentes a que foi dado o nome  conhecido por “partizans”. Chegou ao lugar supremo do estado em 1953 que governou com um estilo duro mas foi, para além da Albânia – conectada com a China Comunista – o único país do leste comunista da Europa que não alinhou nem com os russos nem com os americanos levando a que tivesse sido o principal promotor da criação do grupo de países “Não Alinhados”. Este político conseguiu governar de 1953 até 1980 unindo politicamente 7 actuais países como um só estado, chamado Republica Socialista Federativa da Jugoslávia:  Croácia, Eslovénia, Bósnia-Herzegovirna, Montenegro,  Macedónia do Norte, Kosovo e Sérvia. 

E agora vem o dia de hoje, 5 de Maio, em que se comemora o Dia Mundial da Higienização das Mãos – como é oportuno este dia – e que em 1818 trazia para o mundo alguém de quem se fala e ainda se falará por muitos anos mas, que trouxe sentimentos opostos de amor e de ódio  e só pelos seus pensamentos. Esse alguém era prussiano e chamou-se Karl Markx e escreveu um livro capital (que eu não li) chamado “Capital” depois de ter escrito antes outro livro intitulado “Manifesto Comunista”. E três anos depois deste nascimento eis que em Portugal morre uma horrível causa de muitas mortes: é abolida em Portugal a Inquisição, mas este dia de 1821 não só deixou morrer a Inquisição como também deixou morrer um grande vulto da história europeia que, na sua grande ambição, quase nos tornava franceses mas que caiu em desgraça e terminou os seus dias na Ilha de S. Helena. Curiosamente este corso nasceu na capital – Ajaccio – de uma ilha francesa do Mediterrâneo, a Córsega e acabou morrendo numa ilha inglesa do Atlântico Sul. Ainda não vos disse o nome, pois não? Se alguém dos que estão a ler isto não adivinharam, eu tenho de ficar triste. Não é preciso ir às soluções: foi Napoleão Bonaparte. Para terminar vou falar de um acontecimento muito importante para a cultura e a arte em Portugal e que surgiu à luz do dia em 1835, que foi a criação do Conservatório de Lisboa. E aqui surgem dois grandes nomes das artes portuguesas do séc. XIX: um na literatura e teatro e o outro na música. Foi como ministro do governo liberal que, o homem de letras, Almeida Garrett (que encabeçou mais tarde um manifesto contra a nova lei de liberdade de imprensa que intitularam como “lei da rolha” – onde é que já se falou disto?) criou a dita Escola e entregou a direção ao grande mestre da composição musical João Domingos Bomtempo. Com estes dois HOMENS DA ARTE EM PORTUGAL acabo este escrito.

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